Por volta de 1800 a.C., este povo deixou a região, possivelmente propagando seus avançados conhecimentos, podendo haver alguma relação com o surgimento da cultura posterior que se estabeleceu no vale do rio Casma. Posteriormente (cerca de 800 a.C.) surge em Chavin de Huantar o embrião do Estado teocrático andino. Do ano 50 até cerca do ano 700 a civilização mochica floresce, e aproximadamente no ano 1000 explode a cultura Tiahuanaco. Os incas, originários das montanhas do Peru, expandiram o seu controle a quase toda região dos Andes. A civilização inca alcançou o seu apogeu no século XV, sob Pachacuti. Entre as suas realizações culturais está a arquitetura, a construção de estradas, pontes e engenhosos sistemas de irrigação.
Reino de Cusco e formação do império
O Sapa Inca Pachacuti é quem de fato organizou o reino de Cusco como um império, o chamado Tahuantinsuyu, um sistema federalista que concentrava o centro do governo para os incas, centrados em Cusco, e dividia o poder entre outros quatro governantes de províncias (os chamados Suyus), eram esses: o Chinchasuyu (Norte), o Antisuyu (Leste), o Contisuyu (Oeste) e Collasuyu (Sul).[7] A Pachacuti também é atribuída a construção de Machu Picchu, que teria sido feita para sua família como um retiro de verão [carece de fontes].
Quando desejava que uma terra fosse anexada ao império, Pachacuti enviava espiões para essas regiões que traziam para ele relatórios sobre as organizações políticas, militares e econômicas. Depois de analisar essas informações o Sapa Inca enviava mensageiros para os dirigentes dessas terras, tentando os convencer pela lógica das vantagens que eles teriam em se juntar ao império, essas vantagens incluíam presentes de luxo, como têxteis de alta qualidade, e promessas de que esses líderes seriam materialmente ricos como nobres e governantes do império. Esse acordo incluía a educação dos filhos desses nobres na capital inca, que recebiam lições sobre a cultura e religião inca, esses filhos podiam depois serem casados com filhas de outros nobres do império, fortalecendo assim as boas relações entre a nobreza imperial.
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