Os caldeus (612 a. C – 539 a.C.)
A Caldéia era uma região no sul da
Mesopotâmia, principalmente na margem oriental do rio Eufrates, mas
muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície
mesopotâmica. A região da Caldéia é uma vasta planície formada por
depósitos do Eufrates e do Tigre, estendendo-se a cerca de 250
quilômetros ao longo do curso de ambos os rios, e cerca de 60
quilômetros em largura.
Os Caldeus foram uma tribo (acredita-se que tenham emigrado da Arábia) que viveu no litoral do Golfo Pérsico e se tornou parte do Império da Babilônia. Esse império ficou conhecido como Neobabilônico ou Segundo Império Babilôncio. Seu mais importante soberano foi Nabucodonosor.
Em 587 a.C., Nabucodonosor conquistou Jerusalém. Além de estender seus domínios, foram feitos muitos escravos entre os habitantes de Jesuralém. Seguiu-se então um período de prosperidade material, quando foram construídos grandes edifícios com tijolos coloridos.
Em 539 a.C., Ciro, rei dos
persas, apoderou-se de Babilônia e transformou-a em mais uma província
de seu gigantesco império.
A organização social dos mesopotâmios
Sumérios, babilônios, hititas, assírios,
caldeus. Entre os inúmeros povos que habitaram a Mesopotâmia existiam
diferenças profundas. Os assírios, por exemplo, eram guerreiros. Os
sumérios dedicavam-se mais à agricultura.
Apesar dessas diferenças, é possível
estabelecer pontos comuns entre eles. No que se refere à organização
social, à religião e à economia. Vamos agora conhecê-las:
A sociedade
As classes sociais - A sociedade estava
dividida em classes: nobres, sacerdotes versados em ciências e
respeitados, comerciantes, pequenos proprietários e escravos.
A organização social variou muito pelos séculos, mas de modo geral podemos falar:
- Dominantes: governantes, sacerdotes, militares e comerciantes.
- Dominados: camponeses, pequenos artesãos e escravos (normalmente presos de guerra).
- Dominantes detinham o poder de quatro formas básicas de manifestação desse poder: riqueza, política, militar e saber. Posição mais elevada era do rei que detinha poderes políticos, religiosos e militares. Ele não era considerado um deus, mas sim representante dos deuses.
- Os dominados consumiam diretamente o que produziam e eram obrigados a entregar excedentes para os dominantes
A religião
Os povos mesopotâmicos eram politeístas,
isto é, adoravam diversas divindades, e acreditavam que elas eram
capazes de fazer tanto o bem quanto o mal, não acreditavam em
recompensas após a morte, acreditavam em crença em gênios, demônios,
heróis, adivinhações e magia. Seus deuses eram numerosos com qualidades
e defeitos, sentimentos e paixões, imortais, despóticos e
sanguinários.
Cada divindade era uma força da
natureza como o vento, a água, a terra, o sol, etc, e do dono da sua
cidade. Marduk, deus de Babilônia, o cabeça de todos, tornou-se deus do
Império, durante o reinado de Hamurabi. Foi substituído por Assur,
durante o domínio dos assírios. Voltou ao posto com Nabucodonosor.
Acreditavam também em gênios bons que ajudavam os deuses a defender-se contra os demônios, contra as divindades perversas, contra as enfermidades, contra a morte. Os homens procuravam conhecer a vontade dos deuses manifestada em sonhos, eclipses, movimento dos astros. Essas observações feitas pelos sacerdotes deram origem à astrologia.
Acreditavam também em gênios bons que ajudavam os deuses a defender-se contra os demônios, contra as divindades perversas, contra as enfermidades, contra a morte. Os homens procuravam conhecer a vontade dos deuses manifestada em sonhos, eclipses, movimento dos astros. Essas observações feitas pelos sacerdotes deram origem à astrologia.
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