O império abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o quíchua. Outro idioma que se destacava era a língua aimará, de uma das principais etnias componentes, os aimarás. O nome quíchua para o império era Tawantinsuyu,[2] que pode ser traduzido como as quatro regiões ou as quatro regiões unidas. Antes da reforma ortográfica era escrita em espanhol como Tahuantinsuyo. Tawantin é um grupo de quatro partes (tawa significa "quatro", com o sufixo -ntin que nomeia um grupo); Suyu significa "região" ou "província". O império foi dividido em quatro Suyus, cujos cantos faziam fronteira com a capital, Cusco (Qosqo).
considerava esse padrão de organização social, que denomina de "império
teocrático do regadio", semelhante aos formados há mais ou menos dois
mil anos na região Mesopotâmia ou às civilizações que se desenvolveram na Índia e China mil anos depois e às civilizações Maias e Astecas na Mesoamérica. Segundo Ribeiro, esse tipo de formação imperial caracteriza-se pela tecnologia de irrigação (regadio),
desenvolvendo sistemas de engenharia hidráulica, agricultura irrigada
(exceção talvez dos Maias que apenas possuíam o domínio do transporte
das águas), metalurgia do cobre e bronze, técnicas de construção (com
deslocamento e cortes de pedras até hoje desconhecidos), notação
numérica (quipos), escrita ideográfica (no caso dos astecas) e técnicas de comunicação.[3]
Devido ao seu governo centralizado, a organização social do império
inca é frequentemente comparada àquela idealizada por governos socialistas
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